Injustiça em Portugal - Caso Martim

Estou indignada pelo caso desta mãe adolescente que está a viver uma situação além de constrangedora - desumana, pois o seu direito de ser Mãe foi-lhe tirado.
Como que esta justiça (que é mto cega por sinal) vê isso? Onde estão os direitos das crianças? É prioridade o bem-estar da criança ou não? Como pode uma criança ter mãe, pai, avós, tios... e ser dado para adoção? Não entendo como chegam a este tipo de conclusão.
São tantas perguntas que faço a mim mesma e encontro respostas à todas... mas para a justiça portuguesa, não parece-me clara e sem respostas.
Enfim, quero fazer notícia a todos este caso e posto aqui parte do caso e espero que seja logo dada uma solução e que o pequeno Martim, possa voltar a sua família.

Martim está na instituição Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, com a alegação de que a mãe Ana Rita, de 15 anos, não teria condições para cuidar do filho, tendo a Justiça decidido dar a criança para adopção.

"Estamos a acompanhar [o caso] e se se verificar que, com apoios, há condições para ultrapassar essa situação (...) seria uma razão para ficarmos satisfeitos", referiu José António Vieira da Silva, à margem da XI Conferência Ibero-Americana de Ministros e Altos Responsáveis pela Infância e Adolescência, que começou hoje, em Lisboa

Luís Villas-Boas apoia a luta da mãe de quinze anos

Martim, de dois anos e meio, foi entregue para adopção por ordem judicial em 2007 e desde essa altura que se encontra no Refúgio Aboim Ascensão em Faro. Ontem Luís Villas-Boas, director da instituição algarvia, revelou que sugeriu a reavaliação das condições que levaram à entrega para adopção do filho de Ana Rita Leonardo "na qualidade de psicólogo clínico e não como director da instituição".

"A situação que o Tribunal avaliou em 2007 era a de uma mãe que tinha 13 anos e não tinha condições emocionais e materiais para tomar conta do filho. A partir do momento em que o processo demora dois anos e tal a transitar em julgado as coisas podem ter-se alterado".

"Com quase 16 anos, esta jovem tem tudo a seu favor para ser uma boa mãe. Quero vê-la com o Martim ao colo", concluiu.

Para Ana Rita, a posição de Luís Villas-Boas, "reacende a sua esperança em recuperar o filho".

"Agora está nas mãos da juíza e só espero que o Tribunal de Cascais seja compreensivo, que finalmente se sensibilize com o meu caso e, principalmente, que seja rápido", declarou Ana Rita.

- Vamos torcer para que este caso seja resolvido rapidamente e que o Martim possa crescer ao lado da família que o quer e creio ter condições para o criar.

Força Ana Rita e família, estou torcendo por vcs e pelo Martim...


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